Oito regras para

navegar online

de forma segura

Saber usar os meios digitais é importante na gestão de recursos humanos das empresas, mas também no dia a dia de qualquer um de nós, como indivíduos e consumidores. Utilizamos os meios digitais de forma intensiva, mas será que sabemos navegar de forma segura?

Mulher a olhar sorridente para uma encomenda

A internet é uma grande parte das nossas vidas. É uma ferramenta que nos permite comunicar com amigos que estão no outro lado do mundo através das redes sociais e entretém-nos nos momentos de lazer, permitindo-nos ouvir música ou ver filmes. É também uma grande aliada na realização de tarefas diárias importantes, como pagar as contas da casa, fazer compras online ou gerir a conta bancária.

No entanto, se não tiver os devidos cuidados, os cibercriminosos podem estar à espreita, escondidos num site ou na sua caixa de email e, quase sem se dar conta, acederem a informações pessoais e financeiras valiosas, como os dados do cartão de crédito ou de acesso ao homebanking. Já imaginou os danos que poderia causar na sua vida?

ilustração de browser search engine
ícone computador

Antes de mais: proteja o seu dispositivo!

Seja o smartphone, computador portátil ou tablet, o primeiro passo a dar quando compra um dispositivo novo é protegê-lo. Como é que se faz? Instalando um antivírus e uma VPN (Virtual Private Network ou Rede Privada Virtual, em português).

Estes dois softwares complementam-se e trabalham em conjunto para oferecer a maior proteção possível. Enquanto o primeiro protege o dispositivo contra malwares (softwares maliciosos) e outras ameaças digitais, a segunda salvaguarda a sua identidade e mantém os dados pessoais seguros.

Ao instalar estes softwares estará mais protegido de visitantes indesejados, mas não a 100%. Os cibercriminosos são exímios a encontrar formas de contornar estas redes de segurança, entrar nos dispositivos e roubar informações pessoais ou aceder às contas bancárias. Para se manter a salvo, existem algumas regras de navegação que deve cumprir:

ícone computador

#1 Instale software licenciado

Ter um software licenciado e atualizado ajuda a manter o seu computador seguro, uma vez que as empresas que desenvolvem estes programas estão constantemente a realizar atualizações que impedem a ação de vírus, spywares e outras ameaças virtuais. Ao fazer download de um software através de um site não oficial pode, ainda, estar a abrir a porta a vírus ou malwares.

#2 Coloque um código no smartphone

O smartphone contém informação pessoal e sensível, como por exemplo o email ou o homebanking. É importante mantê-lo sempre em segurança. Adicionar um código de acesso ao smartphone ou, se o dispositivo permitir, utilizar os dados biométricos (impressão digital ou reconhecimento facial) é a melhor forma de proteger a privacidade e manter o smartphone blindado contra a ação de terceiros.

#3 Descarregue apps em lojas oficiais

Se vai fazer download de uma aplicação, opte sempre pelas lojas oficiais, como as do fabricante do dispositivo ou do sistema operativo. É uma forma de reduzir o risco de instalação de aplicações falsas, potencialmente nocivas, uma vez que as lojas oficiais verificam a validade das mesmas e certificam-se de que são seguras.

#4 Evite partilhar informações pessoais

Lembra-se de alguma vez ter partilhado numa rede social qual é a sua cor preferida? O filme que mais o marcou ou a banda que costuma ouvir? Ou até mesmo o nome dos filhos, assim como o dia do seu aniversário? Quase todas as pessoas já o fizeram alguma vez na vida. Porém, deve estar ciente de que quaisquer dados pessoais que partilhar nas redes sociais podem ser utilizados por hackers para, por exemplo, roubar a sua identidade ou tentar descobrir as suas senhas de acesso.

#5 Crie senhas de acesso complexas

Temos tendência para escolher palavras-passe simples e fáceis de decorar, como a data de aniversário ou o nome dos filhos. Ao fazê-lo estamos a facilitar a vida aos cibercriminosos, que podem usar informação recolhida nas redes sociais para tentar descobrir a sua password. É importante criar uma palavra-passe forte e diferente para a conta de email, acesso ao homebanking e outras aplicações que costume utilizar no dia a dia. Assim, deve evitar escolher senhas de acesso óbvias e facilmente identificáveis (por exemplo: 12345, datas de aniversário, código postal, nome dos filhos…) e definir palavras-passe longas, que misturem letras, números e símbolos.

#6 Certifique-se de que o site é seguro

Uma regra essencial para navegar de forma segura na internet é verificar sempre se o endereço do site começa por https:// – um protocolo de segurança utilizado para evitar que a informação transmitida entre o utilizador e o servidor seja visualizada por terceiros – ou se no início do URL existe o símbolo de um cadeado. Esta verificação deve ser aplicada em todos os sites que visita, mas é principalmente válida quando pretende fazer compras online ou fazer login, uma vez que terá de inserir dados pessoais, financeiros ou outros confidenciais.

#7 Evite utilizar redes wi-fi públicas

As redes wi-fi públicas são práticas e permitem poupar nos dados móveis, porém são pouco seguras. Por regra, não exigem uma autenticação para estabelecer uma ligação, nem costumam ser criptografadas, estando mais vulneráveis a ataques cibernéticos. Evite ligar-se a estas redes se quer aceder a sites que exigem a introdução de dados pessoais ou confidenciais, como as redes sociais, o homebanking ou sites de compras para efetuar transações.

#8 Preste atenção às mensagens que recebe

Recebeu uma mensagem alarmista, aparentemente do seu banco, seguradora ou outra empresa de confiança, com caráter urgente, que pede para clicar num link ou inserir dados pessoais/confidenciais? Não responda nem clique nesses links. Pode tratar-se de uma fraude ou de uma tentativa de instalar um malware no seu dispositivo para lhe tentar roubar dados importantes.

Ninguém está livre de ser vítima de fraude online, mas se agir com prudência é possível estar mais seguro. Por fim, recordamos: o WiZink nunca pede dados/códigos de acesso, palavras-passe, PIN, códigos de segurança, autorização ou autenticação ou outros dados confidenciais, por email, sms, outro tipo de mensagem escrita ou chamada telefónica. E outros bancos também não. Nunca divulgue estes dados a terceiros: são pessoais e intransmissíveis.

Sabe reconhecer um cibercrime?

Dizemos como aqui